quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Hitler nas Olimpiadas

"Uma mentira muitas vezes repetidas, torna-se verdade" - Joseph Goebbels

De quatro em quatro anos, sempre que se aproximam os jogos olímpicos, invariavelmente a imprensa pública a história de Jesse Owen e de Hitler. Repetem sempre a mesma e inverídica história: Hitler, o arauto da superioridade racial ariana, teria se negado a cumprimentar o vitorioso velocista norte-americano, por esse ser negro. As quatro medalhas de ouro obtidas por Owens eram uma bofetada no mito de superioridade alemã, coisa que o Führer não poderia aceitar. Essa lenda, que perdura já há 60 anos, foi criada por jornalistas esportivos norte-americanos durante os próprios Jogos Olímpicos de 1936, que estavam sendo realizados em Berlim.

Vamos então aos fatos. Devido à infame campanha anti-semita dos nazistas, várias comissões esportivas, especialmente a norte-americana, a inglesa e a francesa ameaçaram boicotar os jogos. Hitler então, para não empanar o espetáculo, resolveu dar uma trégua aos judeus. Proibiu a circulação do jornal anti-semita “Der Stürmer”, do hidrófobo Julius Streicher e permitiu que alguns judeus participassem na delegação alemã (como a esgrimista Helena Mayer e o jogador de hóquei Rudi Ball). Não só isso, encarregou um outro judeu, o capitão Wolfgang Fürstner, de organizar a Vila Olímpica. O mundo liberal respirou aliviado, autocongratulando-se por sua pressão ter resultado algum efeito. Iniciados os jogos, com a entrada triunfal de Führer no estádio de 110 mil pessoas, ele, entusiasmado, tratou de não perder nenhuma competição importante. Quando a primeira medalha de ouro foi conquistada por um atleta alemão, o arremessador Hans Wölke, Hitler foi pessoalmente cumprimentá-lo. Na mesma ocasião congratulou-se com mais três fundistas filandeses e duas atletas alemãs.

Foi então que o Presidente do Comitê Olímpico resolveu intervir. Disse a Hitler que ele, na qualidade de convidado de honra, deveria doravante ou cumprimentar todos os atletas vencedores ou não felicitar mais nenhum. Como não podia estar presente a todos os momentos em que os campeões eram agraciados, Hitler optou então por não descer mais da tribuna de honra.

Quando Jesse Owens ganhou as medalhas, Hitler já tinha tomado a sua decisão. E, ao contrário de ter-se mostrado indignado, abanou efusivamente para o grande atleta. Nas palavras do próprio Jesse: “Quando eu passei, o Chanceler se ergueu, e acenou com a mão para mim: eu respondi ao aceno...”

A razão do gesto é muito simples. O Nazismo exaltava acima de tudo, em seu profundo antiintelectualismo, o vigor físico e a estampa, não importando qual fosse a raça. Aquele que revelasse alguma musculatura e virilidade, harmonizada num belo corpo, tinha sua imediata aprovação. Tanto isso é fato que Leni Rienfenstahl, a cineasta do regime, quando depois da guerra resolveu auto-exilar-se na África, fez uma notável bateria de fotos celebrando a plástica dos retintos núbios.

A ironia dessa história é de quem de fato discriminava os negros (que na Alemanha nazista eram olhados como atraentes excentricidades) era a delegação norte-americana, que os segregavam durante os próprios jogos olímpicos. E mesmo quando a guerra eclodiu uns tempo depois, eram os norte-americanos quem não permitiam que os batalhões negros acampassem misturados aos brancos. Joe Louis, o campeão mundial de boxe, convocado para a luta, era obrigado a andar na parte traseira dos ônibus militares.

Mas lenda é lenda. Preparem-se pois para que no ano 2000, na outra Olimpíada, lerem de novo a história de Jesse Owens e de como Hitler saiu furioso do estádio!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Pat McGrath


Interview to Path Mc Grath, the beauty guru, among the best-known in the world

She wears make-up only when she is out “off duty”. “When I’m on set I must focus on other people’s make-up, not on mine.”
Pat McGrath, the beauty guru, among the best-known in the world and first of all a decidedly charismatic woman, has been enamored with her job since she “didn’t even think it was a proper job.”

We met her on the occasion of the launch of two new make-up items she really cares a lot about: Passion Duo Gloss Fusion Lipstick andPerfect Finish Creamy Foundation. Both byDolce&Gabbana and very much influenced by designer duo.
“The inspiration comes from them, from their fashion collections. I deal with the formulas and the textures, but Stefano e Domenico always give an extra contribution on other elements, like the fragrance, for instance.”

The make-up artist just loves the new lipstick “because it’s two-in-one, it means you can create 3D lips. You may apply just the lipstick, or only the gloss, or mix them together.”

Her beauty trick?
“Apply the lipstick first and then the gloss in the middle of the lips, to add a touch of light.”

She appreciates greatly the creamy texture of the new foundation: “It’s easy to apply it  both with your finger and with a brush. Its formula provides high coverage without being too heavy. Actually, it hides all the flaws but give a nude effect.”