quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


Em meio a centenas de computadores de diferentes configurações e estilos, uma máquina grande e com detalhes em neon consegue destaque no breu da Campus Party. De acordo com o seu dono, o administrador de redes Éder Martins, de 27 anos, é o computador pessoal mais potente da América Latina, embora não exista confirmação oficial.

Foto: Gustavo Petró/G1

Éder Martins mostra sua máquina que vale R$ 18 mil, três vezes mais do que o seu carro. (Foto: Gustavo Petró/G1)

A configuração é repleta de números altos: cinco placas de vídeo de última geração com uma apenas para calcular a física dos games, 6 terabytes de espaço no disco rígido que roda a uma velocidade de 10 mil RPM e gigabytes de RAM que nem seu dono sabe calcular. “Esta máquina está avaliada em R$ 18 mil”, conta Martins. “Meu PC vale três vezes mais do que o meu carro. Acham que eu sou ‘boy’, mas não sou.” Todo o ano atualizo suas especificações".

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Participantes da Campus Party mostram seus PCs tunados no evento. (Foto: Gustavo Petró/G1)

O administrador de redes diz utilizar seu PC  para funções mais simples como a criação de relatórios ou a codificação de filmes em alta definição. Mas a máquina mostra todo o seu potencial nos games. “Rodo ‘Crysis’, ‘Devil may cry 4’, ‘Resident evil 5’”, conta o jovem. Esses jogos, que exigem um computador potente, rodam com todos os recursos gráficos no máximo e sem nenhum travamento ou lentidão no PC dele. “Apenas ‘Crysis’ tem problemas porque foi mal programado”, diz Martins.

O participante da Campus Party já tem planos de atualizar sua máquina de jogos. “Quero comprar a nova placa Gforce 100, que terá 1 GB de RAM”, afirma. “Vou ter que vender as que tenho para isso”. Quando perguntado se não valia mais a pena comprar um videogame, Martins se ofende. “Compare qualquer jogo em um console com um rodando no meu PC”, desafia. “Todos rodam com mais taxas de quadros por segundo, sem serrilhados e com mais resolução”.

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Na Campus Party, além do que os computadores escondem por debaixo do capô, seus donos querem mostrar máquinas bonitas. Geralmente, eles utilizam muitas luzes e desenhos para chamar a atenção. (Foto: Gustavo Petró/G1)

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