Com Circus, seu triunfante álbum de 2008 e a subsequente turnê mundial, Britney se reafirmou como líder do picadeiro da música pop, assertivamente no controle do espetáculo. O álbum é o quinto da cantora a estrear em primeiro lugar na Billboard — fazendo dela a mulher mais jovem a conquistar tal façanha. E a turnê de quase um ano, com sua extravagância de 50 milhões de dólares e seus figurinos DSquared2 (nove trocas de roupa por noite, incluindo Britney como trapezista, uma assistente de mágica, e, de certo modo perplexamente, uma policial), foi de longe a maior turnê nos Estados Unidos neste ano, rivalizando com U2 e Bruce Springsteen.
Com outro disco de greatest hits chegando às lojas (e o novo single, 3, que fez uma verdadeira corrida no chart da Billboard), nós vemos flashes da velha Brit, aquela que nós amamos — loira, feliz e de volta ao topo.
Esta não é uma mudança pequena. Raro é o artista que consegue fazer piruetas indo da idolatria adolescente para um público adulto sagaz; nem mesmo Madonna, ídolo de Britney, teve que fazer isso. Mas Britney foi uma princesa pop adolescente que soube como construir uma imagem (a lolita virgem) e vender isso através de clipes (sua estréia em 1999 com …Baby One More Time) que sutilmente atravessaram a linha entre a doçura e a provocação.
Agora, aos 28 anos, a música dela é mais forte (como no pulsante hit de 2008, Womanizer) e as letras revelam uma sexualidade confiante. Britney pode ter cantado “Eu não sou tão inocente” em seu single de 2000, Oops!… I Did It Again, mas hoje, não há argumentos, com letras abertas como as encontradas em 3: “Quanto mais, melhor / Diversão tripla assim / Arrasando na pista.”
A nova faixa representa a parceria reacesa com o recluso produtor sueco, Max Martin (I Kissed A Girl, Katy Perry; Since U Been Gone, Kelly Clarkson), que escreveu …Baby One More Time, mas não trabalhava com a cantora há mais de sete anos.
own !!!
ResponderExcluir